Fatal Frame

Relaxa, ele só quer um beijinho.

Como boa fã de histórias de terror, eu não poderia deixar de postar sobre jogos desse tema, não é mesmo? E, claro, tenho que começar com estilo! Por isso, o post de hoje é sobre um dos jogos mais assustadores que existem, Fatal Frame, apesar de nunca ter jogado.

Fatal Frame é um survival horror que consiste em quatro jogos. Todos eles possuem exorcismo, assombrações e fantasmas. A única arma do jogador para lutar com os seres do outro mundo é a câmera escura, que sela os espíritos no filme. Fatal Frame é recheado de lendas japonesas, que se emaranham num mistério diferente a cada jogo.

 Fatal Frame

Lançado para Play 2, o Fatal Frame original conta a história de Mafuyu Hinasaki, um aspirante à jornalista desaparecido. Antes de sumir, ele investigava o desaparecimento de Junsei Takamine, escritor que estava buscando informações para seu novo livro. A busca de Mafuyu o leva à Mansão Himuro, uma mansão que fora perdida no tempo. Dizia-se que a casa, outrora, pertencera a um opulento proprietário, dono de toda a floresta que cercava a mansão, agora abandonada.

Recados escritos por Junsei e sua equipe, encontrados por Mafuyu na mansão, fazem referência ao misterioso e sinistro passado da casa, há muito esquecido. O único problema é que coisas, escondidas nas sombras, observam Mafuyu...

Sua irmã, Miku Hinasaki, vai à Mansão Himuro procurar pelo irmão. Lá, ela descobre exatamente o que são as coisas.

Fatal Frame II: Crimson Butterfly

Eu já teria picado a mula daí.

 Também para Play 2, Crimson Butterfly começa com as irmãs gêmeas, Mio e Mayu Amakura, visitando pela última vez o lugar onde passaram toda a infância, que será substituído por um lago. Mayu desaparece, e, quando Mio finalmente a encontra, a irmã está seguindo uma borboleta escarlate por uma floresta. Mayu some mais uma vez, e Mio fica sozinha em uma montanha enevoada. Ela escuta uma canção, e vê luzes nas árvores da floresta. Segue-as e, finalmente, encontra Mayu numa clareira, rodeada por borboletas vermelhas. Mayu diz que estão numa vila perdida, chamada All God's Village. Diziam que, se você ficasse perdido na floresta, seria guiado para a vila. Enquanto a história se desenrola, os mistérios que cercam a estranha vila são resolvidos do modo mais aterrorizante possível.

Fatal Frame III: The Tormented

Rei Kurosawa, fotógrafa freelance, provoca um acidente de carro que mata seu noivo, Yuu Asou. Depois disso, ela recebe uma proposta de trabalho que consiste em fotografar uma mansão abandonada. Uma lenda urbana corre por aí, dizendo que a tal mansão, longe de qualquer tipo de sociedade viva, é assombrada.

Enquanto tirava suas fotos, Rei vê seu falecido noivo, Yuu. Ela o segue pelas ruínas do lugar, e, de repente, se vê num tipo de cemitério. Um cemitério atormentado por aquilo que não se pode ver.

Fatal Frame IV: Mask of The Lunar Eclipse

Ruka Minazuki, Misaki Aso e Madoka Tsukimori foram parte de um grupo de cinco garotas que foram seqüestradas e mantidas em cativeiro por um criminoso e uma casa na ilha Rougetsu há dez anos. Elas foram salvas pelo detetive Choshiro Kirishima. Duas das garotas, Marie Shinomiya e Tomoe Nanamura, morreram misteriosamente anos depois do seqüestro. As três meninas que restaram voltam à ilha para investigar e recordar. O detetive Kirishima segue-as, com a intenção de encontrar a mãe de Ruka, Sayaka Minazuki.

Bom, sobre jogabilidade, eu realmente não posso falar nada, já que nunca joguei porque me cago de medo. Mas ainda há vários fatos interessantes sobre Fatal Frame. Você deve ter reparado que, na capa do primeiro jogo, está escrito "baseado em fatos reais". Mas o que são exatamente esses fatos?

A mansão Himuro existe de verdade, no Japão ah vá. Dizem que, lá, uma família japonesa e vários de seus associados foram assassinados.

A família participava de um ritual xintoísta, chamado de "Ritual de Estrangulamento", usado para selar o karma ruim da Terra (que teria o nome de Malice), que, numa certa data no final do ano, emergiria de um portal no jardim interno da mansão Himuro. A fim de evitar isso, uma moça era escolhida ao nascer para ser sacrificada, e era isolada do mundo, sendo então chamada de "Donzela do Santuário da Corda". Se ela tivesse qualquer contato com o mundo externo, o ritual seria arruinado.

Antes do Ritual de Estrangulamento, havia outro, o "Ritual do Demônio Cego". Uma outra moça era escolhida para isso. Ela era amarrada, e forçavam contra seu rosto uma máscara de madeira com espetos no lugar dos olhos. Não se sabe como essa prática estaria relacionada ao Ritual do Estrangulamento, mas parece que ela era uma parte importante para que o ritual desse certo.

No dia do Ritual do Estrangulamento, a moça que seria sacrificada seria amarrada pelos pulsos, tornozelos e pescoço. Essas cordas eram puxadas por bois, que arrancavam essas partes de seu corpo. As cordas seriam cobertas pelo seu sangue e cruzadas sobre o portal de Malice. O portal ficaria fechado por 75 anos antes da repetição do ritual, que era uma tradição passada pela família Himuro.

Mas dizem que, no último ritual de que se tem notícia, a Donzela do Santuário da Corda avistou um homem do lado de fora da mansão e se apaixonou por ele que clichê. Essa sua ligação com o mundo exterior fez com que o Ritual do Estrangulamento falhasse. O chefe, quando soube o que havia acontecido, ficou louco e assassinou a família, os sacerdotes e qualquer outro que aparecesse à sua frente. No final, ele se matou. Ainda investigam sobre a morte da família, a fim de descobrir mais detalhes, mas não é muito que se consegue saber.

E então, o que acha? Misterioso e assustador o bastante? Parece divertido, apesar de medonho... Não parece?

Fonte: A abençoada Wikipedia