quinta-feira, 21 de abril de 2011

Goat Jump e The Hunted

Se você tiver algum creepypasta, mande para damasegames@gmail.com



"Videogames velhos tendem a ser a fonte de umas coisas muita estranhas – obviamente, títulos para PC, mas até fitas não-licenciadas eram um tanto fáceis de achar, e eu tenho certeza de que algumas pessoas se lembram disso.

Eu gosto de colecionar esses jogos esquisitos quando posso – muitos deles são só uns montes de merda criada por mongolóides, mas alguns são engraçados e até assustadores. Por exemplo, Goat Jump – o dono de uma loja de penhores me deu, já que sabe que eu compro jogos velhos. Eu não sei se Goat Jump é o nome verdadeiro, porque a etiqueta original tinha sido retirada e uma outra, com apenas essas palavras, tinha sido colocada no lugar.
De qualquer forma, Goat Jump é, aparentemente, um jogo não-licenciado para NES. Quando você coloca no NES, ele começa imediatamente. Sem créditos, sem tela inicial, sem explicações. Os gráficos consistem num rancho/numa pradaria que passa pela tela, e o jogador é um cowboy muito pequeno e muito mal desenhado. Os “bodes” não se parecem com bodes, mas eu acho que eles não se parecem com mais nada. A te faz pular, e B não faz nada. Apertar start pausa o jogo – a tela é quase totalmente preenchida com a palavra “PARE” em letras maiúsculas brancas – apertar select faz seu personagem parar de se mover e um zumbido alto tocar. A música são apitos pseudo-Velho Oeste de baixa qualidade. Trombar com um bode faz com que o mesmo zumbido de quando você aperta select seja emitido, e a tela muda para uma preta com a palavra “PERDER” preenchendo todo o espaço. O jogo tem de ser resetado manualmente daí.
O jogo consiste em você pular sobre os bodes. Aparentemente, sua recompensa por isso é um ponto por bode, com a velocidade em que a tela passa e o número de bodes aumentando lentamente. Lá pelos 15 minutos de jogo (o que eu posso dizer, sou persistente), as coisas começam a ficar estranhas. A música é ocasionalmente interrompida por apitos altos e tons fora de sincronia com o ritmo. Os sprites dos bodes começam a variar, com erros de cor e coisas assim; alguns são apenas massas amorfas de pixels coloridos. O sprite do seu cowboy meio que vai para frente e para trás, então parece que ele está fazendo moonwalk. Isso começa a ficar pior, e, eventualmente, o terreno também é afetado. Céu cinza, árvores marrons, e pixels vermelhos que eu acho que deveriam ser sangue. Nesse ponto, a música é apenas ruídos e apitos sem ritmo, seu sprite está deslizando com as costas para baixo, e os sprites dos bodes estão meio enterrados no terreno. Você chega ao final de sua jornada depois de uns 30 minutos, onde você entra na primeira e única construção do jogo, feita de tijolos cinza. Daí para frente, seu sprite entra numa máquina de colheita ou algo assim e um “grito” de baixa qualidade toca; você ganhou 100 mil pontos. Uma tela preta com “VOCÊ UM” [sic] aparece, com o sprite terrivelmente mal feito de um bode dançando embaixo das palavras.
De novo, o jogo tem de ser resetado manualmente. Os glitches de gráfico e som aparecem mais cedo ou aleatoriamente em jogadas subseqüentes. Os bodes são substituídos pelo sprite do seu cowboy de costas para baixo com “sangue” nele e, ocasionalmente, partes faltando. Às vezes, seu cowboy é substituído por um bode e uma grande bota.
Como eu disse, é estranho. Eu nunca achei nenhuma informação sobre Goat Jump em lugar nenhum. Eu acho que era uma piada ou um projeto pessoal ou algo assim. Mas ainda não consigo tirar isso da cabeça.


Outro jogo estranho era um para PC, mas eu acho esse um pouco menos misterioso. Um amigo me deu o CD – ele sabe que eu amo esse tipo de coisa – e, como Goat Jump, eu não sei NADA sobre ele. Eu vou ter que tirar da memória – eu perdi o disco (provavelmente ficou muito arranhado, eu costumava não cuidar direito de discos), e meu amigo disse que ele o conseguiu em um negócio chamado “Super Multipack”, uma dessas coleções de jogos vagabundos para PC que você achava toda hora nas lojas por uns 8 dólares. Eu queria poder encontrar o CD de novo, porque nunca consegui terminar.
O jogo chamava-se “The Hunted”, e parecia ser inspirado naqueles antigos jogos de aventura point-and-click. Assim que você começava, aparecia uma tela branca com as palavras “THE HUNTED” e o copyright de alguma empresa – acho que era “UniGame” ou “UniGames”. De qualquer forma, a tela inicial dizia para apertar qualquer botão, mas algo nela chamou minha atenção. No começo, tudo o que você ouve é uma música assustador qualquer; geralmente, eu começo logo de cara. Porém, eu levantei para pegar uma lata de Coca e meio que me distraí (tinha uma abelha em casa). Quando voltei, ouvi uma respiração por trás da trilha sonora; eu nunca tinha ouvido isso antes porque a música da tela é bem curta e parecia se repetir. A respiração fica cada vez mais alta e irregular, e, então, pára subitamente, junto com a música; um grito masculino alto toca, e a música volta a se repetir. Eu achei que era um detalhe legal.
Quando você começa The Hunted, uma tela aparece, te dizendo o que está acontecendo. Obviamente, eu não posso citar palavra por palavra, mas ela diz ao jogador que ele herdou uma casa de seu avô recém-morto e que você foi lá para dar uma olhada – coisa normal.
Você começa o jogo na sala de estar da casa; o jogo é em 2D e visto de cima. Seu personagem anda um pouco para frente e mexe com alguns móveis; você encontra um diário e lê o que foi escrito por último. É um bilhete de suicídio do seu avô, que, supostamente, tinha morrido de câncer, ou algo assim. A única parte da qual eu me lembro é “Eu não posso mais fugir do caçador”.
O jogo se centra em você explorando a casa e procurando pistas sobre seu avô e esse “caçador”. É muito longo e um tanto suave; é fácil se perder. O progresso afeta acontecimentos futuros; ocasionalmente, portas não abrem no lugar certo depois. A música parece ter uma fixação por perigo, e te dá “dicas” de que as coisas estão saindo errado/ficando piores, ficando cada vez mais sem ritmo e sinistra; notavelmente, a trilha sonora é acompanhada por um “bater de coração”. Esse bater acelera quando você encontra coisas sobre uma maldição antiga da casa e sobre a história da sua família. O jogo tem a ver com o tempo. Se você demorar muito (o que á apontado pelo “bater de coração” acelerando até uma velocidade em que nenhum coração consegue bater), você ouve o ranger de uma porta sendo aberta e a tela fica preta. Você ouve as palavras “Eu te encontrei”, e o jogo volta para a tela inicial."

Originais: Os dois vêm da Creepypasta Wikia

7 comentários:

  1. y people don't do games like dat?!

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  2. Because you touch yourself at night.

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  3. essa num foi tão assustadora

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  4. caramba a do the hunter é mais sinistra do que a do goat jump agora foi engraçado e que o caçador falou eu te encontrei sendo que ninguem fala isso para a presa ele sempra se esconde e mata a vitima ou aparece no final

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  5. O The Hunted é muito bom apesar de simples (acho que é isso que torna ele bom no final das contas). Gostei desses dois por serem mais "honestos", o narrador não se apega a detalhes minuciosos, não cuida bem dos cds (eu também não cuidava), parece mais humano, deixa as histórias mais próximas da realidade com isso, sei lá :/
    E, percebi que eu espero a semana passar logo pra poder ler os creepypastas daqui, tenho problemas?

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  6. @thewarsong
    Concordo. Ele passa mesmo a sensação de que foi uma pessoa que viveu e escreveu isso de verdade, tudo muito simples... Nada daqueles negócios "E AÍ EU SAÍ DO COMPUTADOR E, QUANDO EU VOLTEI, UM ESQUELETO PULOU DA TELA E COMEU MEU CÉREBRO, NOSSA, COMO DOÍA".
    Não adianta nem perguntar, todo mundo que acessa isso aqui tem um problema ou outro. =P

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  7. creepy past assustadora hoje tem que provar e tem que parecer real, num basta se só um histórinha tem que tirar o sono do pessoal que nem a do majora mask (que me tiro quase um ano de sono e ainda tira)

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